
Temos penas...
Exposição de fotografia de Mário Gomes

Emberiza cirlus Uma escrevedeira cujo macho apresenta um colorido muito bonito sobretudo na época reprodutiva. Relativamente comum de Norte a Sul, com excepção do Alentejo e Algarve onde é mais rara. Prefere as zonas das orlas das florestas e de mato mais escasso junto de zonas agrícolas.

Emberiza cia Trata-se de uma escrevedeira de bonito colorido, que habita essencialmente zonas de matos ou florestas pouco densas, sobretudo pinhais. Têm uma preferência por zonas com solos rochosos. Trata-se de uma espécie residente, podendo assim ser observada durante todo o ano, sendo mais comum a Norte e em zonas interiores no nosso território.

Emberiza cia Trata-se de uma escrevedeira de bonito colorido, que habita essencialmente zonas de matos ou florestas pouco densas, sobretudo pinhais. Têm uma preferência por zonas com solos rochosos. Trata-se de uma espécie residente, podendo assim ser observada durante todo o ano, sendo mais comum a Norte e em zonas interiores no nosso território.

Lophophanes cristatus Ave muito graciosa que nos chama a atenção não pelo seu colorido, mas pela sua característica poupa. É um pequeno chapim que habita sobretudo os pinhais e também por vezes os montados e outras zonas florestais. Não é normalmente avistado em parques ou jardins urbanos. É uma ave residente e pode ser observado durante todo o ano.

Aegithalus caudatus É um chapim que ocorre normalmente em pequenos bandos sociáveis, contrariamente aos restantes chapins que de uma forma geral são mais solitários. Voam rapidamente de árvore em árvore alimentando-se sobretudo de pequenos insectos. De pequena dimensão e com uma longa cauda que lhes confere um voar ondulante bastante característico, são facilmente reconhecíveis quando se deixam avistar. Residente pode ser visto todo o ano em matas e galerias ripícolas.

Parus ater Normalmente associado às zonas de pinheiro bravo, pode contudo ocorrer também em jardins urbanos, sendo bastante comum nos parques e jardins de Lisboa. Com o mesmo tamanho do chapim-azul é também uma ave residente e que pode ser visto durante todo o ano. É essencialmente insectívoro.

Parus ater Normalmente associado às zonas de pinheiro bravo, pode contudo ocorrer também em jardins urbanos, sendo bastante comum nos parques e jardins de Lisboa. Com o mesmo tamanho do chapim-azul é também uma ave residente e que pode ser visto durante todo o ano. É essencialmente insectívoro.

Cyanistes caeruleus Distribui-se por todo o país em montados, florestas, parques e jardins. Pode ser visto todo o ano tratando-se de uma espécie residente. É o mais comum dos chapins de Portugal. Muito activo e rápido no seu movimento por entre as árvores, torna por vezes difícil de deixar observar o seu magnífico colorido.

Loxia curvirostra O seu bico cruzado, característica singular que o identifica de forma muito própria, permite-lhe retirar os pinhões de algumas variedades de pinheiros, entre os quais o pinheiro de casquinha. Trata-se de uma ave rara, com uma ocorrência normalmente muito pequena e em zonas muito limitadas, havendo ainda grandes oscilações anuais nos contigentes que nos visitam de Agosto até ao fim do Outono, podendo em casos excepcionais ficar até ao início da Primavera no nosso território.

Carduelis chloris Ave que se distingue principalmente pelo seu canto. De cor amarelo-esverdeado tem assim uma presença bastante chamativa, sendo fácil de observar de Norte a Sul do território durante todo o ano. Presente em bosques, montados e zonas florestais abertas, sendo também comum em zonas agrícolas e em parques e jardins urbanos.

Fringilla coelebs Ave com um colorido bastante vistoso sobretudo no macho, habita as zonas de montado e bosques praticamente por todo o país, embora seja mais frequente a Sul. Pode ser visto durante todo o ano, sendo que no Outono o nosso país seja ainda visitado por mais destas aves oriundas do Norte da Europa, reforçando assim os contingentes existentes.

Carduelis carduelis Ave granívora, o seu nome deriva da sua preferência pelas sementes de cardos. Abundante por todo o país, embora mais frequente a Sul, trata-se de uma ave residente que pode ser observada durante todo o ano, formando sobretudo no Inverno bandos de dimensões consideráveis em algumas zonas. Ocorre numa extensa variedade de territórios, incluindo parques e jardins urbanos, hortas e zonas agrícolas.

Picus viridis Trata-se do maior dos picapaus que podem ser vistos em Portugal. Caracteriza-se pela sua cor verde, com a coroa vermelha e o macho possui também um "bigode" vermelho. Difícil de ser visto, pode ser distinguido pelo seu voo ondulado e pela vocalização que faz lembrar uma gargalhada. Popularmente esta característica dá-lhe o nome de Cavalo-rinchão. Pode ser visto em todo o país, embora seja mais frequente a Norte. Prefere zonas florestais com pinheiros e clareiras.

Dendrocopus minor Trata-se do mais pequeno e menos comum dos picapaus de Portugal. Com uma plumagem preta e branca, tendo o macho um capuz vermelho, são bastante discretos. Mais abundante a Sul do Tejo, pode ser visto durante todo o ano. Habita zonas florestais desenvolvidas, sobretudo carvalhais e sobreirais. Pode tanbém ser visto em matas vizinhas de ribeiros.

Dendrocopus minor Trata-se do mais pequeno e menos comum dos picapaus de Portugal. Com uma plumagem preta e branca, tendo o macho um capuz vermelho, são bastante discretos. Mais abundante a Sul do Tejo, pode ser visto durante todo o ano. Habita zonas florestais desenvolvidas, sobretudo carvalhais e sobreirais. Pode tanbém ser visto em matas vizinhas de ribeiros.

Dendrocopus major O pica-pau mais comum em Portugal. Habita as florestas de árvores maduras, preferindo zonas onde existam arvores mortas, onde normalmente faz os seus ninhos. É uma ave residente, cobrindo praticamente todo o território e embora não seja muito fácil de observar é relativamente fácil ouvir o característico tamborilar que executa quando percute os troncos. O macho tem uma característica mancha vermelha na nuca o que o distingue facilmente da fêmea.

Motaciila flava Tal como as andorinhas, a sua presença sugere que se iniciou a Primavera, estando presente no nosso território até Setembro. De bonito colorido em que o amarelo é extremamente gracioso, é uma ave que pode ser observada sobretudo em zonas húmidas perto da costa, sapais e arrozais. Pode ser vista em zonas de pastagens de altitude como por exemplo no Alvão e Gerês.

Alectoris rufa Ave com o aspecto de uma pequena galinha, residente e bastante frequente de Norte a Sul do país. Inconfundível pelo seu colorido e pelos seus voos pesados a baixa altura. É por vezes observada ao longo das estradas e caminhos agrícolas de menor movimento, por vezes em pequenos bandos ou acompanhadas dos seus perdigotos.

Streptopelia turtur Outrora frequente, hoje pode ser considerada uma ave rara no nosso país. Pouco frequente a Sul, um pouco mais vista a Norte sobretudo no nordeste. É uma ave de migração que nos visita de Abril a Setembro.

Gallinago gallinago É uma ave límicola de pequena dimensão, invernante, que ocorre sobretudo entre Setembro e Abril. Prefere zonas húmidas como arrosais, lameiros e paúis e outros terrenos alagados. De voo irregular e em zigzag, é mais ou menos da mesma dimensão que um melro.

Vanellus vanellus Trata-se de uma espécie que frequenta zonas de pasto, prados húmidos e terrenos lavrados. Mais frequente a Sul do que a Norte, por vezes ocorre em bandos de grandes dimensões. O seu tom esverdeado e o seu penacho tornam-no facilmente reconhecível.

Nycticorax nycticorax Uma garça de hábitos crepusculares e noturnos que não é fácil de se deixar observar. É uma espécie rara em Portugal existindo algumas pequenas colónias no vale do rio Tejo e no litoral centro. É uma ave estival, podendo ser observada de Abril a Setembro. Alimenta-se sobretudo de pequenos peixes, crustáceos e batráquios.

Plegadis falcinellus Ave de cor castanho escura com reflexos metálicos que lhe dão um aspecto inconfundível conjuntamente com o seu bico curvo. Forma bandos que podem chegar a centenas de indivíduos em zonas alagadas, como arrosais e paúis. Podem ser observadas durante todo o ano, embora sejam mais frequentes no Inverno. Conhecem-se poucas tentativas de nidifição no nosso território.

Porphyrio porphyrio Bastante maior que a galinha-de-água, esteve outrora quase extinta no nosso território, podendo hoje em dia ser fácilmente observada em algumas zonas do Algarve. Com uma cor intensa de azul e o seu bico e patas vermelhas constitui uma das aves mais procuradas pelos observadores europeus. Tem vindo progressivamente a ocupar algumas zonas húmidas do Alentejo, havendo inclusivé uma tentiva de reintrodução no baixo Mondego.

Haematopus ostralegus (Ave fotografada em cativeiro). Límicola de hábitos costeiros, sendo uma das mais fáceis de identificar pelo seu colorido. É no entanto uma espécie pouco comum. É uma espécie que parece ser essencialmente Invernante, embora se possam ver indivíduos ao longo de todo o ano. Existem alguns locais perto de LIsboa onde costuma ser observado, Costa do Estoril, Ericeira e Salinas do Samouco.

Upupa epops Uma das aves mais coloridas do nosso país, sendo também uma das mais conhecidas pela sua poupa e bico, bem como a sua maneira de voar “aborbelatada”. Ave residente pode ser vista praticamente em todo o território de Norte a Sul. A popular crença de que efectua o seu ninho com dejectos não corresponde à realidade, sendo o característico cheiro dos seus ninhos uma defesa contra intrusos e inimigos e produzido por uma glândula de que a ave dispõe.

Upupa Epops Uma das aves mais coloridas do nosso país, sendo também uma das mais conhecidas pela sua poupa e bico, bem como a sua maneira de voar “aborbelatada”. Ave residente pode ser vista praticamente em todo o território de Norte a Sul. A popular crença de que efectua o seu ninho com dejectos não corresponde à realidade, sendo o característico cheiro dos seus ninhos uma defesa contra intrusos e inimigos e produzido por uma glândula de que a ave dispõe.

Merops apiaster Pelo seu colorido é uma das aves mais bonitas e inconfundíveis de Portugal. Presente de Abril a Setembro. É mais comum no Sul do país e nas Beiras Baixa e Alta e Trás-os-Montes. Nidifica em ninhos efectuados em bancos de areia, normalmente perto das margens dos rios. Como o seu nome indica alimenta-se essencialmente de insectos, sobretudo de abelhas, que persegue e captura em pleno voo.

Merops apiaster Pelo seu colorido é uma das aves mais bonitas e inconfundíveis de Portugal. Presente de Abril a Setembro. É mais comum no Sul do país e nas Beiras Baixa e Alta e Trás-os-Montes. Nidifica em ninhos efectuados em bancos de areia, normalmente perto das margens dos rios. Como o seu nome indica alimenta-se essencialmente de insectos, sobretudo de abelhas, que persegue e captura em pleno voo.

Alcedo athis Uma das aves mais vistosas do nosso país. Pode ser visto durante todo o ano e praticamente em todo o território nas zonas abaixo dos 1000m, sendo contudo mais frequente no litoral. Normalmente difícil de observar a não ser quando se desloca como um autêntico raio azul em voo rasante, depois de surpreendido no seu poiso. Alimenta-se sobretudo de pequenos peixes, crustáceos e batráquios.

Coracias garrulus De dimensão ligeiramente maior do que um pombo, de cor azul e dorso alaranjado, com as penas de voo violeta, são das aves mais coloridas do nosso país. Espécie que se encontra em declínio, pode ser considerada rara em Portugal, sendo a principal zona onde pode ser visto a zona de Castro Verde. Presente de Abril a Agosto altura em que nidifica. Migra para a África tropical onde Inverna.

Coracias garrulus De dimensão ligeiramente maior do que um pombo, de cor azul e dorso alaranjado, com as penas de voo violeta, são das aves mais coloridas do nosso país. Espécie que se encontra em declínio, pode ser considerada rara em Portugal, sendo a principal zona onde pode ser visto a zona de Castro Verde. Presente de Abril a Agosto altura em que nidifica. Migra para a África tropical onde Inverna.

Phoenicurus phoenicurus Ave com o mesmo tamanho que o seu "primo" mais comum, o Rabirruivo-preto. Com um colorido muito bonito, é contudo difícil de avistar já que normalmente permanece na copa das árvores. Relativamente comum em algumas zonas do Alentejo, sobretudo de Sobreirais, Carvalhais e de Castanheiros. É uma espécie estival que está no nosso território entre Março e Setembro.

Cettia cetti Ave que embora frequente e que cuja presença pode ser constatada durante todo o ano em caniçais e silvados, devido a se manter oculta entre os arbustos, torna-se difícil de observar. Após se identificar o seu canto, que por vezes se faz ouvir inclusivé durante a noite, é fácil reconhecer que é uma espécie relativamente abundante no tipo de habitats referidos.

Erithacus rubecula Um dos cantos mais conhecidos das nossos bosques. De colorido chamativo é assim fácil de observar ocorrendo também em jardins e parques urbanos, sobretudo no Inverno. É uma ave que pode ser considerada residente, embora o seu número seja amplamente reforçado com aves que nos visitam vindas do Norte da Europa nos meses mais frios. Na Primavera e Verão é mais comum a Norte, sendo então difícil de avistar a Sul do país. É essencialmente insectívora.

Luscinia svecica É um migrador de passagem e Invernante. Pode ser visto essencialmente em sapais e caniçais. Tem um colorido chamativo, sobretudo o macho com o seu peito azul que lhe dá o nome. Os melhores períodos para ser visto são de Janeiro a Março e de Agosto a Dezembro.

Saxicola rubicola Uma das aves mais comuns e fáceis de observar nos nossos montados, bosques abertos, sapais, dunas, zonas agrícolas, estepes e charnecas. Pode ser visto durante todo o ano e praticamente em todo o território. É uma ave insectívora. É bastante tolerante à aproximação, deixando-se assim observar e fotografar com facilidade.

Cisticola juncidis Ave muito pequena e de aspecto bastante débil, sendo usado o seu nome no contexto popular para descrever pessoas de aspecto fraco, têm contudo uma vocalização bastante forte e notória para a dimensão da própria ave. Espécie que habita zonas de altitude inferior a 800m, tendo preferência por charnecas, pastagens, baldios e zonas húmidas, podendo aí ser observada durante todo o ano.

Regulus ignicapillus Uma das aves mais pequenas de Portugal, de bonito colorido. Habita as zonas de florestas mistas e sobretudo de coníferas, sendo residente e mais fácil de observar no Norte do País. No Inverno as populações residentes são fortemente reforçadas com aves que vêm do norte da Europa. Pode ser facilmente confundida com a estrelinha-de-poupa que é bastante semelhante.

Acrocephalus arundinaceus Trata-se da maior felosa existente em Portugal. Pode ser observada no Verão durante os meses de Abril a Agosto nas zonas húmidas costeiras, sobretudo caniçais e paúis. O seu canto estridente é fácil de ser identificado, sendo que o nome comum de rouxinol se deve ao facto de esta ave também poder ser ouvida durante a noite.

Phylloscopus collybita Uma das felosas que nos visita no Inverno, sendo rara na Primavera e Verão. Distribui-se por todo o território sobretudo nas zonas baixas. Bastante comum em parques e jardins urbanos. Pode ser confundida com outras felosas com que se assemelha muito, sendo o canto uma das melhores formas de identificação das mesmas. É uma ave insectívora.

Hippolais polyglota Espécie estival no nosso país, visita-nos de Abril a Setembro, sendo então praticamente observável em todo o território sendo nalgumas zonas do litoral bastante frequente. De coloração mais amarela e com um bico algo mais comprido e robusto do que as restantes felosas, pode ser com mais facilidade distinguida pelas magníficas vocalizações que emite com uma variada panóplia de cantos.

Sylvia melanocephala Normalmente uma das aves que primeiro se ouve em zonas de matos e silvados, embora por vezes seja bem difícil de ver, ocorrendo praticamente por todo o território em altitudes inferiores a 1000m. É mesmo assim, uma das toutinegras mais frequentes sendo o macho com a sua cabeça preta e anel orbital vermelho inconfundível. A ave da foto é uma fêmea. Pode ocorrer mesmo em jardins urbanos.

Sylvia undata Embrenhada em matos e arbustos, não é fácil de visualizar sem uma observação atenta, auxiliada se possível pelas suas vocalizações. Muito graciosa e bonita de peito avermelhado com pintas esbranquiçadas é uma das mais pequenas toutinegras do nosso território. Insectívora, é residente e pode ser observado praticamente em todo o território embora não seja muito frequente, sobretudo no Alentejo e Algarve.

Elanus caeruleus De cor cinzento clara e olhos vermelhos, é fácil de identificar não se confundindo com nenhuma outra rapina do nosso território. É uma espécie comum, embora não muito abundante, preferindo as zonas agricolas com existencia de pequenos bosques de azinheiras e sobreiros. Mais comum nas zonas dos estuários do Tejo e do Sado e no Alentejo. É uma das aves mais procuradas pelos observadores europeus, porque na Europa só é avistado em algumas zonas de Portugal e de Espanha.

Caprimulgus ruficollis Ave nocturna de aspecto fora do comum e pouco conhecida, bastante mimética e dificilmente observável durante as horas do dia, onde permanece geralmente no solo bem camuflada. É uma ave presente em Portugal de Maio a Setembro ocupando principalmente as zonas florestais a Sul do país. Insectívora, captura os insectos durante o voo, a que não é alheio o seu grande bico e as penas sensitivas adaptadas que dispõe em torno do mesmo.

Asio flammeus Ave de rapina média dimensão com hábitos parcialmente diurnos, que inverna em Portugal e pode ser observada durante os meses de Outubro a Março. Normalmente frequenta zonas húmidas, sendo considerada pouco comum e com uma distribuição muito localizada restrita a zonas onde possa existir abundância de alimento, nomeadamente roedores.

Tyto alba Ave nocturna de média dimensão, pode ser considerada a coruja mais comum em Portugal, sendo residente e podendo ser observada praticamente em todo o território nacional. Aprecia campanários de igrejas, ou ruinas de edifícios e celeiros para nidificar e permanecer durante as horas do dia, efectuando por vezes percursos ainda grandes para as zonas onde se alimenta, preferindo os ratos como principal refeição.

Euplectes afer Trata-se de uma espécie exótica de origem africana, da família dos tecelões que foi introduzida no nosso território nos anos 80. O macho na época da reprodução ostenta um vistoso colorido amarelo e preto. Voa então a pouca velocidade com um ar todo "entufado" procurado a sua parceira. As fêmeas, os jovens e os machos fora da época reprodutora são mais parecidos com as fêmeas de pardal. Prefere os sapais e caniçais sendo já comum nos estuários do Tejo e do Sado

Ploceus melanocephalus Trata-se de uma espécie exótica de origem africana, da família dos tecelões que foi introduzida recentemente no nosso território, tendo dado origem a colónias já com bastantes indivíduos, sobretudo nas zonas dos estuário do Tejo (Paúl da Barroca) e Algarve. O macho, poligâmico, adquire um colorido muito chamativo na altura da reprodução (Abril a Outubro), sendo fácilmente avistado nessa altura, construíndo e zelando pelos seus ninhos circulares presos aos caniços.